Em um dia nacional de luta pela educação federal, professores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) se uniram em manifestação na manhã desta segunda-feira (3), fechando trechos da Avenida Fernando Corrêa, próximo ao campus da UFMT, em Cuiabá. A ação, que durou algumas horas, bloqueou o trânsito na avenida e reuniu centenas de docentes em prol de reivindicações como reestruturação da carreira, combate à precarização do ensino e melhorias nas condições de trabalho nas instituições federais.
Docentes reivindicam valorização profissional
A greve dos professores da UFMT já dura duas semanas, enquanto a do IFMT se estende por quase dois meses. Segundo as categorias, a paralisação se faz necessária diante da falta de diálogo com o governo federal e da ausência de medidas concretas para atender às suas demandas. Entre as principais reivindicações estão a reestruturação do Plano de Carreira, Docência e Salário (PCDS), melhores condições de trabalho e valorização profissional.
A manifestação desta segunda-feira (3) reuniu centenas de docentes das duas instituições, que se concentraram na Avenida Fernando Corrêa em passeata e ato público. Com cartazes, faixas e palavras de ordem, os professores expressaram sua insatisfação com a situação atual e pediram soluções urgentes para os problemas que afetam a educação federal. Estima-se que mais de 46 mil estudantes da UFMT e do IFMT já foram afetados pela greve, com a suspensão de aulas e atividades presenciais.
Movimento nacional pela educação federal ganha força em todo o país
A ação em Cuiabá faz parte de um movimento nacional pela educação federal, que está mobilizando docentes em todo o país. Manifestações semelhantes aconteceram em diversas cidades brasileiras, em um claro sinal de insatisfação com as políticas públicas para o setor. Os professores cobram medidas que garantam melhores condições de ensino e aprendizagem para os estudantes, além de valorização profissional e respeito à carreira docente.
O futuro da educação de qualidade no Brasil depende da valorização dos profissionais da área e da implementação de políticas públicas que garantam condições adequadas para o ensino e aprendizagem.