Juliana Alves Pereira dos Santos, de 27 anos, morreu na manhã desta sexta-feira (31) após ser atendida no Hospital Municipal de Cuiabá (HMC). A polícia foi acionada e prendeu o marido da vítima por suspeita de violência doméstica, um caso que agora está sob investigação da Polícia Civil.
Entenda o caso…
Na manhã desta sexta-feira (31), Juliana Alves foi levada desacordada e com lesões pelo corpo ao Hospital Municipal de Cuiabá. Funcionários do hospital, ao perceberem a gravidade da situação, imediatamente acionaram a Polícia Militar. O marido da vítima, que havia prestado socorro, estava presente no local, aguardando o atendimento.
Ao ser interrogado pelos policiais, o homem de 34 anos negou qualquer envolvimento em agressões contra a esposa. Segundo ele, Juliana teria caído em casa e ingerido um líquido amarelo, supostamente utilizado para limpeza de objetos de alumínio. Ele a levou primeiro para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Verdão, onde ela foi medicada e liberada. No entanto, Juliana voltou a passar mal e foi então levada ao HMC, onde não resistiu e faleceu.
Histórico de violência doméstica
Durante a investigação preliminar, os policiais observaram que o marido apresentava lesões que poderiam ter sido causadas por unhas. Além disso, familiares da vítima relataram um histórico de agressões e violência doméstica entre o casal, o que levantou ainda mais suspeitas sobre a versão apresentada pelo suspeito.
O suspeito foi detido e encaminhado ao Plantão de Atendimento a Vítimas de Violência Doméstica e Sexual de Cuiabá. A Polícia Civil está conduzindo a investigação para apurar as circunstâncias da morte de Juliana e a possível responsabilidade do marido no caso. O objetivo é esclarecer se as lesões encontradas no corpo da vítima e as circunstâncias descritas pelo suspeito correspondem à realidade dos fatos.
A trágica morte de Juliana Alves Pereira dos Santos evidencia a urgência de políticas mais rigorosas e efetivas contra a violência doméstica, uma realidade que, infelizmente, ainda vitimiza muitas mulheres no Brasil. A investigação continua, e a sociedade aguarda respostas e justiça para Juliana e sua família.