Em uma ação conjunta para combater a venda ilegal de cigarros eletrônicos, a Operação Smoke, deflagrada na última sexta-feira (24), em Sorriso, Mato Grosso, resultou na prisão de sete pessoas e na apreensão de aproximadamente R$ 300 mil em produtos. A operação, realizada pela Polícia Civil, teve como alvo seis tabacarias do município, onde os dispositivos eletrônicos eram comercializados livremente, inclusive através de aplicativos de delivery.
Cigarros eletrônicos: Proibidos no Brasil e perigosos à saúde
A venda de cigarros eletrônicos é proibida no Brasil desde 2009, conforme Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A medida visa proteger a saúde pública, devido à ausência de comprovação científica sobre a segurança desses produtos e os riscos à saúde que podem ocasionar.
Apesar da legislação clara, a comercialização ilegal de cigarros eletrônicos ainda persiste, especialmente em tabacarias e plataformas online. A Operação Smoke em Sorriso demonstra o compromisso das autoridades em combater essa prática nociva à saúde da população.
Embora muitas vezes rotulados como uma alternativa menos prejudicial ao cigarro tradicional, os cigarros eletrônicos apresentam diversos riscos à saúde, incluindo:
Adição à nicotina: A nicotina presente nos cigarros eletrônicos é altamente viciante e pode levar à dependência.
Danos aos pulmões: A inalação dos vapores dos cigarros eletrônicos pode causar danos aos pulmões, incluindo doenças respiratórias graves.
Exposição a substâncias tóxicas: Os vapores dos cigarros eletrônicos podem conter substâncias tóxicas, como metais pesados e produtos químicos, que podem causar diversos problemas de saúde.
Riscos para adolescentes: O uso de cigarros eletrônicos por adolescentes é especialmente preocupante, pois pode aumentar o risco de iniciação ao tabagismo tradicional e outras drogas.
A Operação Smoke em Sorriso é um passo importante para combater a venda ilegal de cigarros eletrônicos e proteger a saúde da população. É fundamental que a comunidade esteja ciente dos riscos do uso desses dispositivos e colabore com as autoridades denunciando casos de comercialização irregular.