A situação na ETA III começou com a obstrução dos pequenos poros das membranas de ultrafiltração, essenciais para o processo de purificação. Quando o óleo se infiltrou na água captada, esses poros foram bloqueados, aumentando a pressão necessária para a passagem da água. Como medida de proteção, o sistema da ETA reduziu automaticamente a vazão, limitando sua capacidade de produção para cerca de 50% do normal.
A manutenção no primeiro módulo da Estação de Tratamento de Água (ETA) Cristo Rei, que enfrenta problemas desde o rompimento de um retentor no bombeador em 2024, foi concluída.
“Agora, o primeiro módulo está operando em plena capacidade, e isso representa um marco importante. Seguiremos para os próximos módulos, aplicando os aprendizados desta primeira etapa e com a presença do fornecedor das membranas, o que trará ainda mais ajustes e eficiência ao processo”, destacou Bruno Rossi, o engenheiro responsável pelo acompanhamento.
Após a limpeza profunda utilizando produtos químicos formulados especialmente para remover o óleo impregnado nas membranas, o módulo voltou a operar com sua capacidade total.
As limpezas de rotina realizadas anteriormente na ETA eram eficazes contra as sujidades comuns, mas não conseguiam remover o óleo incrustado nas membranas. A limpeza atual, conduzida com o acompanhamento de especialistas, seguiu protocolos rigorosos para garantir resultados eficazes.
Essa operação foi acompanhada de perto tanto pela empresa fabricante das membranas, quanto pela empresa contratada para fornecer os produtos químicos. A próxima fase do trabalho promete ser mais ágil, já que os protocolos estão definidos e o aprendizado do primeiro módulo será aplicado nos demais.
A ETA Cristo Rei continua a operar enquanto a limpeza é realizada, mas a recuperação total da capacidade de produção depende da conclusão desse trabalho.
*Fernanda Herrmann