O avanço da tecnologia está transformando o mercado de trabalho, colocando as profissões mais ameaçadas em risco de declínio. Segundo o estudo “Futuro do Trabalho 2025”, realizado pela Fundação Dom Cabral (FDC) em parceria com o Fórum Econômico Mundial (WEF), funções tradicionais enfrentam desafios significativos, enquanto novas carreiras ganham espaço.
Impactos da tecnologia no Mercado de Trabalho
O estudo “Futuro do Trabalho 2025” analisou o impacto da transformação digital no mercado brasileiro, com base em respostas de mais de mil empregadores. O levantamento identificou que trabalhadores precisarão desenvolver competências tecnológicas em áreas como inteligência artificial, big data e segurança cibernética.
Entre os destaques do estudo, está a identificação de profissões que devem sofrer um rápido declínio nos próximos anos, enquanto outras, impulsionadas por inovações tecnológicas, apresentam crescimento acelerado.
As profissões mais ameaçadas pela tecnologia
O avanço de ferramentas tecnológicas e a automação de processos colocam diversas profissões em risco. Abaixo estão as funções apontadas como as profissões mais ameaçadas pelo estudo:
- Funcionários de serviços postais;
- Caixas bancários e cargos relacionados;
- Operadores de entrada de dados;
- Caixas e atendentes;
- Assistentes administrativos e secretárias executivas;
- Trabalhadores de impressão e cargos relacionados;
- Contadores, auxiliares de contabilidade e de folha de pagamento;
- Atendentes e condutores de transporte;
- Assistentes de registro de materiais e controle de estoque;
- Vendedores porta a porta, vendedores de jornal e ambulantes;
- Designers gráficos;
- Peritos de seguros, examinadores e investigadores;
- Oficiais jurídicos;
- Secretárias jurídicas;
- Operadores de telemarketing.
Essas funções, geralmente ligadas a atividades repetitivas e de menor qualificação técnica, são as que mais sofrem com a substituição por máquinas ou softwares especializados.
O estudo reforça que as organizações devem investir na capacitação de seus funcionários para acompanhar as transformações tecnológicas. Habilidades em áreas como programação, análise de dados e gestão de segurança cibernética serão cada vez mais valorizadas.