O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu a progressão de regime ao ex-deputado federal Daniel Silveira. Com essa decisão, Silveira, que estava cumprindo pena em regime fechado, poderá agora passar para o regime semiaberto. O ex-parlamentar foi condenado por se expressar nas redes sociais contra as decisões dos ministros do STF.
Progressão de regime de Daniel Silveira autorizada pelo STF
A decisão do ministro Alexandre de Moraes permite que Daniel Silveira, ex-deputado federal, deixe o regime fechado para o semiaberto, um benefício que permite ao condenado trabalhar ou estudar durante o dia, com a obrigação de retornar à prisão à noite. O benefício foi concedido após o ministro considerar que o ex-deputado preencheu os requisitos necessários para a mudança de regime.
Entre os critérios avaliados, destaca-se o bom comportamento de Daniel Silveira durante o cumprimento da pena, além de já ter cumprido uma parte significativa da sua condenação. Com a progressão de regime, Daniel terá a oportunidade de se reintegrar à sociedade, mas dentro de certos limites e condições estabelecidas pelo Judiciário.
A condenação de Daniel Silveira
Daniel Silveira foi condenado a oito anos e nove meses de prisão após promover atos antidemocráticos e atacar o Supremo Tribunal Federal, além de outras instituições brasileiras.
Além da pena de prisão, ele perdeu seus direitos políticos, o que o impossibilita de concorrer a cargos públicos ou votar durante o período de sua condenação. Ele também foi multado em R$ 212 mil, quantia que ainda deve ser quitada para evitar complicações jurídicas futuras.
Mesmo com a progressão de regime, Daniel Silveira ainda deverá cumprir uma série de obrigações. Caso descumpra alguma dessas determinações, como a não quitação das multas impostas ou a prática de novos crimes, ele poderá ser enviado de volta ao regime fechado, conforme previsto na decisão do ministro Alexandre de Moraes.
A concessão da progressão de regime para Daniel Silveira não significa liberdade plena. Ele continuará sendo monitorado e deverá seguir regras estritas. Entre as principais condições estabelecidas pelo Supremo Tribunal Federal está a exigência de que Daniel continue pagando a multa de R$ 212 mil. O não pagamento desta quantia pode resultar em uma revisão da sua situação legal e até mesmo o retorno ao regime fechado.
Além disso, caso cometa novos crimes ou seja condenado por delitos anteriores ainda em aberto, Daniel Silveira poderá ter o benefício da progressão de regime revogado. A decisão do ministro Alexandre de Moraes foi clara em manter o rigor na aplicação das penalidades, mesmo com a concessão do benefício do regime semiaberto.