Um vídeo amplamente divulgado nas redes sociais revela o momento em que um PM Joga um homem de uma ponte na zona sul de São Paulo. A cena ocorreu na madrugada de segunda-feira (2), no bairro Vila Clara, região de Cidade Ademar. O caso, envolvendo policiais do 24º Batalhão de Diadema, está sendo investigado, e as autoridades já tomaram medidas contra os envolvidos.
PM joga um homem de uma ponte
As gravações capturaram a sequência completa da ação. Inicialmente, um policial militar aparece levantando uma motocicleta caída na via e a posiciona próximo à beirada da ponte. Em seguida, um outro agente chega ao local conduzindo o homem, que seria um motociclista abordado pelos PMs.
Vídeo Reprodução: Redes Sociais.
O policial segura o homem pela camiseta e, sem hesitação, o joga da ponte, que dá acesso a um rio abaixo. O vídeo causou indignação generalizada nas redes sociais e reacendeu debates sobre o uso da força policial.
De acordo com informações preliminares, o homem jogado da ponte teria fugido de uma abordagem policial em Diadema, no ABC Paulista. Os agentes envolvidos pertencem ao 24º Batalhão de Diadema. A Secretaria de Segurança Pública informou que todos os policiais presentes no vídeo foram identificados e afastados imediatamente de suas funções operacionais, devendo cumprir expediente na Corregedoria da PM até que as investigações sejam concluídas.
Reações das autoridades
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, repudiou a ação e garantiu que medidas rigorosas serão tomadas contra os responsáveis. Em declaração oficial, o secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, reforçou o posicionamento do governo, classificando o episódio como lamentável. Derrite destacou que a conduta dos policiais é incompatível com a missão da Polícia Militar, que deve priorizar a proteção e a segurança da população.
O Ouvidor das Polícias de São Paulo também se manifestou, solicitando acesso imediato às imagens captadas pelas câmeras corporais dos agentes e defendendo o afastamento de todos os envolvidos.
A Procuradoria-Geral de Justiça de São Paulo, por meio do procurador Paulo Sérgio de Oliveira e Costa, qualificou as imagens como “estarrecedoras e inadmissíveis” e anunciou que o Ministério Público acompanhará o caso de perto para garantir a responsabilização dos policiais.