*Sêmia Mauad/ Opinião MT
A suplente de vereadora e cantora trans, Santrosa (PSDB) pode ter sido morta por conta de ligação com facção criminosa. O delegado responsável pelo caso, Bráulio Junqueira, integra a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), afirma que o crime está relacionado a “guerra” entre as facções.
“Ela poderia estar ligada ao PCC e passando informação, falando demais. Essas são as primeiras informações”, revelou ele.
Ainda segundo o delegado a facção rival teria mandado “passar ela”, determinando a morte da suplente a vereadora.
O delegado descarta que o crime tenha sido praticado por conta de transfobia, que é o preconceito, discriminação e hostilidade direcionados a pessoas transgênero.
A investigação continua para confirmar a motivação do assassinato brutal. A família da vítima também será ouvida pela polícia, que busca novas informações sobre o caso.
ENTENDA O CASO
O corpo de Santrosa foi encontrado com os pés e mãos amarrados. Ela teve a cabeça decapitada.
A polícia acredita que a vítima tenha sido morta em outro local e o corpo levado para a região de mata, em Sinop, onde foi encontrado.
Segundo familiares da vítima, ela teria saído de casa por volta das onze horas da manhã, do último sábado, dia 09 de novembro, e não foi mais vista com vida desde então.
A cantora teria um show marcado para o período da noite, mas não apareceu.